É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Luísa Ducla Soares (adaptado)
Contei tantas e tantas vezes esta história que por vezes me pergunto quando será que deixamos de pensar como as crianças.Em que ponto desistimos daquilo que na infância é simples e óbvio.
Será que crescer é ficar indiferente??
Colocarmo-nos no lugar do outro é necessário para agirmos com mais clareza respeitar os direitos humanos não é muito mais do que isso...Sei que esta é uma visão simplista e talvez até naif,mas de facto penso assim.A esse respeito deixo-vos alguns excertos de uma outra história ,esta de Júlio Roberto:
Maria viu e reviu
um mundo novo tão velho
que precisa de aprender
que precisa que os meninos
o ensinem a crescer
Para fazer um mundo novo
um mundo velho tão novo
Zé pimpão vamos fazer
que haja um só lado do mundo
ou só o lado de cá
ou só o lado de lá
Se não há jardins para todos
vou dividir os canteiros
se os canteiros não chegarem
uma flor para cada um
e se as flores forem poucas
há pétalas
enfim há cheiro
mas todos terão igual.
Nota:Aos meus leitores habituais agradeço a compreensão.Mas há assuntos e acontecimentos na blogosfera a que ,por opção, decidi aderir.Afinal pensar em conjunto é outra forma de partilha,o mote principal aqui no blog.Se quiserem participar de alguma forma podem inscrever-se e fazer um post ou visitar os blogs aderentes e inteirarem-se de outras abordagens a este tema.
"será que crescer é ficar indiferente??", nao, espero que nao!
ResponderEliminartem mt gente grande legal e consciente de seus direitos humanos :)
seu blog é mt bonitinho, parabéns pelo carinho com que o mantém.
Zza, linda a sua homenagem por aqui e que frase essa a da poesia: "Será que crescer é ficar diferente"???
ResponderEliminarAcredito que muitos deixaram num canto esquecido seus sonhos de crianca em fazer um mundo de paz.
Um grande abraco
"...todos terão igual."
ResponderEliminarMuito bom! Parabens!
Gostei, Zzabelinha!
ResponderEliminarUma participação singela e cheia de leveza, mas marcante, sem dúvida! Justamente a pausa que eu precisava depois de ler tanto sobre injustiça, guerra, fome e desamor.
Por que será que sempre que se fala em Direitos Humanos, em igualdade, em respeito, em fraternidade, em amor ao próximo e tantas outras coisas ditas "humanas" acabamos sempre envergonhados e com um nó na garganta?
Realmente ainda falta demais para ser feito! Talvez se começássemos por dar mais valor à vida do que ao dinheiro, poderíamos levantar de novo a nossa cabeça.
Um abraço!
Sensata Paranóia
Olá, que lindo blog este seu. Parabéns pela participação na coletiva. Eu também não entendo porque a maioria perde a beleza do pensamento infantil.
ResponderEliminarabraço
Amigos e Amigas
ResponderEliminarSe há uma coisa em que acredito é na pressão da opinião pública. Os governos, embora não pareça, já lhe vão atribuindo alguma importância. Os Movimentos de Cidadãos neste formato, a nível global, são relativamente recentes, mas já vão produzindo o seu efeito, editamos aqui muita bobagem porque isto é também um divertimento, mas somos da mesma forma capazes de fazer desta ferramenta uma arma apontada à indiferença. Cada blog tem os seus níveis de leitura e quantos mais conseguirmos trazer mais exponencial será o resultado final. O Sam que vive aqui em Portugal, conseguiu por o Brasil a liderar esta blogagem colectiva, seria interessante chegar mais longe e que a próxima atingisse todo o universo da Lusofonia, os CPLP, a Francofonia etc., etc. Resumindo, é preciso acreditar, amigos!
Um fraterno abraço a Todos e a Todas.
Nota: Este comentário foi enviado a todos os participantes, pela impossibilidade de fazer um específico a cada um de vocês.
Oi!
ResponderEliminarGostei muito do seu blog!
Também estou participando da Coletiva e concordo com você: é importante pensar em conjunto. Assim, temos mais força.
Abraço!
Acredito que a Declaração dos direitos humanos seja o ideal a que iremos chegar, com a boa vontade de todos e para isto, quem é mais consciente, deve por obrigação, tentar propagar as idéias e aplicação deste ideal fraterno. Beijus
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